quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Pequenas conquistas

(post de outubro.2017)


É tão bom ver-te crescer! Realmente estás grande e pesado. Mas não é só na altura e no peso que se vê que estás a crescer. Também o teu relacionamento connosco e a tua interacção com o mundo estão diferentes!

Agora sempre que vês a mamã e o papá fazes um sorriso rasgado como que a dizer: " Sei quem vocês são e gosto muito de vocês!". (E nós também te adoramos!)

Mas para além disso já começas a agarrar nas coisas e a levá-las à boca e até já te aguentas sentado...

Bem mas comecemos pelo princípio... Se bem me lembro a tua primeira interacção com o mundo foi por volta dos 2 meses... Começaste a sorrir. Era tão bom ver cada sorriso teu! Eu e o papá ficávamos horas a olhar para ti para podermos sorrir com cada sorriso teu! Uma delícia!

Aos dois meses e meio começaste a palrar! Lembro-me que na primeira vez que tentar palrar fiquei parada a olhar para ti... Completamente confusa! Não fazia a mínima ideia de que começaria tão cedo! Quem é que tinha emitido aqueles sons?! Só depois de alguns segundos é que consegui aceitar que tinhas sido tu! "Onde está o telemóvel? Preciso de filmar!" E pronto, a partir desse dia, foram filmagens infinitas sempre a tentar apanhar um "monólogo" teu!



Uns dias antes de fazeres 3 meses tivemos uma consulta com o pediatra e ele disse que era possível que começasses a dar gargalhadas e não é que no dia seguinte entanto brincávamos contigo começaste às gargalhadas!! Mais uma vez, a busca pelo telemóvel tornou-se insaciável... Tínhamos de capturar as tuas gargalhadas... São tão amorosas!

Entre os 4 meses e os 4 meses e meio começaste a agarrar os brinquedos e a levá-los à boca,  a  trocares de mão os brinquedos mais leves, a rebolar e  a aguentares-te sentado.

Tive alguma preocupação relativamente ao rebolar. Semanalmente recebo no e-mail informações bastante interessantes enviadas pela Aptababy sobre a evolução e desenvolvimento do bebé e, supostamente, deverias ter começado a querer rebolar na 14ª semana (3 meses e 1 semana) no entanto isso não aconteceu nem nunca mais acontecia!
Até que, na 18ª semana, estávamos nos em casa dos avós e pusemos-te no chão para brincares à vontade. Mas tu ignoraste todos os teus brinquedos e decidiste brindar-nos com o teu número de rebolanço... Foi maravilhoso! Mais uma vez toda eu explodi de orgulho! 

Agora não páras... Seja no chão, na cama do papá e da mamã ou mesmo no teu berço, só queres rebolar e ficar de barriga para baixo...e como já seguras bem a cabeça no ar!

Estás um crescido!

É tão bom ver-te crescer... Mas é igualmente bom saber que ainda gostas de dormir ao meu colo! E é tão bom encostar a minha cara na tua enquanto dormes... É tão bom fazer festinhas nessas bochechinhas gordinhas e ver-te tranquilo!

Estás a crescer mas serás sempre o meu bebé!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Um sábado diferente


Sábado foi um dia diferente!


O papá estava a trabalhar e nós saímos com os avós. Tínhamos um programa bem interessante: o avô ia dar um passeio de helicóptero.
Chegámos ao heliporto da Lisbon Helicopters por volta das 14h e o voo do avô estava marcado para as 16:30... Ainda tínhamos muito tempo de espera.
O espaço de espera junto ao heliporto está bastante engraçado: colocaram relva sintética, umas mesas e umas cadeiras e têm ainda uma tenda de modo a garantir alguma sombra. Debaixo da tenda colocaram um sofá o qual serviu para nos instalarmos.

Tomaste o teu biberão tranquilamente no sofá e com uma vista privilegiada sobre o rio Tejo. Enquanto bebias o biberão decidiste fazer um cocozinho! Ai, meu Deus! 
Terminaste o biberão, andei contigo ao colo durante 10 minutos para poderes arrotar e deitei-te no chão sobre uma manta já estendida. Mudei-te a fralda ( afinal era um cócó pequenino), a avó andou contigo ao colo durante 20 minutos e voltaste a ir para cima da manta! O que tu gostaste de lá estar: brincaste com os teus brinquedos, palraste, viraste-te e riste-te... Riste-te tanto que até ficaste com soluços.
Entretanto começaste a choramingar... Era soninho! Estavas cansado!
Custou muito para adormeceres: estavas num sítio diferente com muitos barulhos estranhos... Foi difícil! Mas lá fizeste o teu soninho de meia hora.

Quando acordaste não precisas muito bem disposto: bolsaste e estavas sempre a choramingar. Acalmaste um bocadinho mais no meu colo mas ias sempre choramingando!
O voo do avô atrasou um bocadinho, mas por volta das 17h lá embarcou! Ficaste com a avó efectuando a mãe foi tentar fazer uma"reportagem fotográfica".


Ao colo da avó ainda bolsaste.
Passados 15 minutos no ar o avô regressou para junto de nós é fomos finalmente para cada. Durante a viagem bolsaste muito...a tua roupa ficou toda molhada!
Troquei-te a roupa e voltaste a bolsar muito e a ficares molhado! Até às 21h foi assim... Sempre a bolsar um líquido transparente e algo viscoso, parecia expectoração!
Para além de bolsares continuavas muito choroso e inquieto. Fiquei preocupada! Será que se passava alguma coisa contigo?
A preocupação rapidamente se transformou em nervos e daí a estar lavada em lágrimas foi um instante.

Não consigo suportar a ideia de que alguma coisa te incomoda ou que sentes alguma dor... Gosto demasiado de ti!

Felizmente adormeceste! Dormiste 7 horas seguidas e quando acordaste sorriste de imediato para mim... A bonança depois da tempestade!

Prometi-te que o dia seguinte seria mais calmo e assim foi!

Gosto tanto de te ver rir! 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Vacinas

Há cerca de 3 semanas foste tomar mais duas vacinas!

Eu andei toda a semana enervada porque sabia que ias chorar... E eu detesto ver-te chorar!
No dia da vacinação, passaste uma manhã fantástica: dormiste tranquilamente, comeste bem, brincaste e estiveste sempre a rir... Tão bem disposto!

Chegámos ao centro de saúde e fomos para o gabinete de enfermagem. A enfermeira Isabel estava à nossa espera! Ficou tão admirada por estares tão crescido! Pesamos-te, medimos-te e quando te estávamos a vestir ficaste sentado... A enfermeira ficou muito admirada... Os olhos dela ficaram muito abertos... E apenas conseguiu dizer:

       "Oh, meu Deus, só devias fazer isso aos 6 meses, Afonso! Mãe, não o devemos forçar muito!".

Sorri e pensei: "Que orgulho! Que filho fantástico!".

Depois fiquei um bocado alarmada... Não o devemos forçar?! Mas nós não forçados! No entanto fiquei bem mais tranquila quando soaram na minha cabeça as palavras que o pediatra tinha dito umas consultas atrás: " Se ele faz é porque está apto a fazê-lo!". Que orgulho!

Quanto às vacinas... Deitamos-te na marquesa e eu fui para o teu lado, dar-te muitos beijinhos e muitas festinhas. A enfermeira disse que te ia administrar a primeira vacina e quando me estava a preparar para te ouvir chorar tu começaste a rir às gargalhadas!

O quê? Quem é que se ri quando leva uma vacina?! Só mesmo tu, meu fofinho!

A enfermeira explicou que a administração daquela vacina não dói e como tens muitas cócegas nas pernas começaste a rir.

Já a 2ª vacina... Essa sim fez-te chorar. O meu coração ficou apertadinho! Só te dava beijinhos para ver se acalmava. Até que a enfermeira disse:

     "Pode pegá-lo ao colo!". 

Peguei em ti e abracei-te com força contra o meu peito ao mesmo tempo que te dava beijinhos como que a dizer-te: "A mãe está aqui e nada nem ninguém te vão fazer mal!". Aos poucos foste acalmando até que paraste de chorar.

Acabámos de te vestir e quando terminou a consulta a enfermeira despediu-se de ti dizendo: 

     "Oh, Afonsinho, desculpa as maldades que te fiz, mas são para o teu bem!".

Tu muito espontaneamente respondeste-lhe com um grande sorriso!

     "Ah, nunca recebo um sorriso de um bebé depois de lhes dar as vacinas! Que bom!"

Nós só lhe respondemos: "O Afonso é muito simpático! Boa tarde, enfermeira Isabel!".

Saí daquele gabinete com um enorme sorriso nos lábios! Que orgulho, meu filhote!

Adaptações


Estavas ainda dentro de mim e já nos tínhamos de adaptar a esta nova fase.


A alimentação tinha de ser diferente, dormir foi ficando um desafio - mais difícil a cada dia que passava - e até conduzir se tornou uma tarefa complicada.
Quanto ao pai.. bem ele tinha de se adaptar a cada fase pela qual eu passava.

Também a nossa casa teve de ser adaptada: o escritório deixou de ser escritório para passar a ser o quarto das visitas e o quarto das visitas deixou de ser quarto das visitas para passar a ser o teu quartinho.

Agora que já nasceste as adaptações continuam!

Passámos a ser três e nós mal sabíamos viver a dois!

Ainda por cima tu tão pequenino! Tinhas acabado de sair de dentro de mim e estavas tão confuso: o mundo cá fora é tão diferente... é tão violento em relação ao mundo que te acolheu durante 9 meses!

Os primeiros tempos não foram fáceis. Muitas vezes não sabia o que fazer... Era tudo tão novo... Era tudo novo para nós... Era tudo novo para ti!

Ainda hoje, passados alguns meses, não é fácil! Olho para ti, deitado no meu colo a dormir tranquilamente, e constato que não é fácil porque tenho medo de não estar à tua altura e porque gosto demasiado de ti e só quero o melhor deste mundo no teu mundo!

Esta está a ser também uma adaptação... 

Amor infinitamente incondicional!

Quase que diariamente ouvimos dizer que o amor de uma mãe por um filho é maior que tudo e sinceramente nós até acreditamos... Sim, é possível que uma mãe faça tudo por um filho! 

Antes de ser mãe acreditava, não duvidava e até compreendia. Mas hoje, que sou mãe, percebi que aquilo que uma mãe sente é muito mais forte do que o que eu achava que as mães sentiam. É tão forte que muitas vezes não compreendo (talvez porque o amor não é para ser compreendido... apenas sentido) e por isso, para mim, é preciso uma adaptação!

Até ao dia em que nasceste, eu sentia que era uma filha tão importante como a minha irmã, sentia que era a melhor mana do mundo e, no mundo do papá, sentia-me a pessoa mais importante! Eu era o mais importante do meu mundo! Mas quando te acolhi pela primeira vez nos meus braços tudo isto mudou porque os meus sentimentos mudaram! Quando te acolhi pela primeira vez nos meus braços acolhi também um amor infinitamente incondicional no meu coração! Deixei de ser o mais importante do meu mundo para passares a ser tu!

Este amor é tão bom, tão grande e tão verdadeiro que por vezes até assusta! E traz com ele o medo ou mesmo o pânico que te aconteça alguma coisa! E é, também, a isto que tenho de me adaptar... Tenho de conseguir viver sem medos e aproveitar ao máximo esta bênção que a vida me deu... Uma família maravilhosa!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O primeiro dia depois das férias

Inicio de Setembro significou o fim das férias do papá. Iamos voltar a ser só os dois durante algumas horas por dia!

O medo voltou a pairar sobre mim. Será que vou ser capaz de tomar novamente conta de ti sozinha? Como é que faço se chorares muito? Vou conseguir arranjar-me e arrumar minimamente a casa?

Confesso que no dia anterior fiquei muito nervosa. Tínhamos estado um mês inteiro com o papá e nos últimos dias até tínhamos estado com os avós e com a tia, ou seja, ajuda não faltou: se chorasses enquanto eu preparava o biberão havia sempre um colo disponível para te acolher; se eu precisasse de tomar banho havia sempre alguém a olhar por e para ti. No último mês eu consegui tomar muito bem conta de ti mas porque estava rodeada de ajuda. Então e agora que vamos ficar novamente só os dois?

Por incrível que pareça, o nosso primeiro dia (depois das férias do papá) foi um dia bastante calmo. Tu portaste-te tão bem! Comeste quando tinhas de comer, dormiste o que tinhas de dormir. Não fizeste nenhuma birra e apenas choraste para me avisar que eram horas de comer ou horas de dormir. Brincámos juntos, cantámos muitas canções e eu até consegui tomar banho, arrumar o quarto, almoçar sentada à mesa e arrumar a cozinha.

Foi tudo muito "smooth".

No final do dia o papá chegou a casa e perguntou-me como é que tinha corrido o nosso dia. Comecei a revivê-lo e disse-lhe que tinha corrido muito bem: contei-lhe pormenorizadamente o que tínhamos feito. Ele ouviu-me com atenção e no final disse-me: "Estás a ver?! Estavas com tanto medo e acabou por correr tudo bem!". Sorri-lhe e acenei com a cabeça concordando com ele mas ao mesmo tempo esbocei, a medo, um leve sorriso: tudo tinha corrido bem porque tinha tido uma ajuda enorme... Uma ajuda muito maior do que a ajuda do papá, dos avós ou da tia... Eu tinha tido a TUA ajuda!


Estás a ficar um bebé crescido! Já ris, já palras, já brincas e até já te entreténs (durante alguns (poucos) minutos) sózinho. Claro que ainda precisas de colinho e de muitos beijinhos e... é tão bom!

É tão bom envolver-te com os meus braços e encher-te de beijinhos!
É tão bom ter-te no colo, olhar-te nos olhos enquanto faço festinhas nas tuas bochechinhas!
É tão bom dar-te todos estes miminhos e perceber, pelo movimento dos teus olhos e pela expressão da tua boca, como ficas satisfeito!
É tão bom saber que o meu carinho te acalma!
Adoro estes nossos momentos de pura mimice!
São fabulosos!
Vou preservá-los até tu permitires... porque por mim encher-te-ia as bochechas de beijinhos para sempre!


terça-feira, 12 de setembro de 2017

As primeiras férias - Dias de praia fabulosos!

Tinhas apenas 3 meses e decidimos descer até ao sul do país para passar alguns dias. A ideia era mudarmos um pouco de ares: ir até à praia para apanhar um pouco de sol e respirar aquele ar de maresia tão relaxante.
Antes de irmos falámos com o teu pediatra que nos incentivou bastante a ir dizendo que só te iria fazer bem desde que tivéssemos todos os cuidados inerentes à exposição solar: usar um protector 50+, não te expormos directamente ao sol e evitar as horas de maior calor (entre as 12h e as 17h).
Ficámos bem animados, afinal tínhamos um profissional de saúde a encorajar enquanto que muitas pessoas nos olhavam de lado quando dizíamos que íamos passar uns dias contigo ao Algarve.

Dias antes de irmos ainda tivemos uma consulta de enfermagem no centro de saúde e a enfermeira que nos atendeu (infelizmente não foi a nossa enfermeira) olhou-nos com o sobrolho franzido e disse: "Praia?! Só podem passear no paredão. Nada de o levar para a areia. Ele é muito pequenino.".
Ficámos meio aparvalhados com aquela observação. Dois profissionais de saúde e duas opiniões completamente diferentes! Então e agora o que é que fazemos?
Claro que podíamos "jogar pelo seguro" e ir até ao Algarve mas não te levarmos à praia, mas o teu pediatra disse que não havia problema e afinal ele é que é o teu médico desde que tu nasceste. Se foi ele que escolhemos para te acompanhar porque não haveríamos de confiar nele?! E assim foi...

Todos os dias pela manhã tomavas o biberão, andávamos contigo cerca de 30 minutos para que pudesses arrotar, vestíamos-te e lá ias tu para a praia.
Não precisávamos de carro para ir à praia e tu, normalmente, adormecias no caminho com a trepidação do carrinho.
Fazias a tua soneca de 30 minutos e quando acordavas deitávamos-te na toalha e tu espreguiçavas-te... espreguiçavas-te tanto que parecia que querias crescer mais 5 cm a cada dia!
Brincávamos um bocadinho na toalha e depois íamos até à beira mar. Para além do protector levavas um chapéu na cabeça e as pernocas iam cobertas por uma fraldinha. Molhaste os pézinhos por 2 vezes... ainda não estavas confortável com a água! Afinal, embora estivesse a uma temperatura óptima para nós, para ti, ainda estava fria.
Tirando raras excepções, ao final da tarde voltávamos à praia! E o que tu gostavas de beber o biberão na praia! Ficavas tranquilo ao meu colo enquanto comias: a tua cabeça que, enquanto bebes o biberão, parece um cata-vento, sempre de um lado para outro, ficava parada como que se estivesses a saborear o teu leitinho ao som das ondas do mar e das gaivotas enquanto eras abraçado por aquele calorzinho bom de final da tarde que tanto nos conforta.
No último dia ficámos na praia até o sol se pôr. Ficaste sentado ao colo do avô a apreciar o pôr do sol e não choraste nem por um minuto. Estavas tranquilo!
Como é que é possível alguém dizer que és demasiado pequeno para ir à praia?! Se formos responsáveis a praia só pode fazer bem!

Saíste do Algarve com umas corzinhas novas, as tuas bochechinhas estavam ligeiramente rosadas!
Valeu bem a pena ultrapassar o medo das viagens porque os dias passados na praia foram tão bons! 




sábado, 9 de setembro de 2017

As primeiras férias: as viagens

Decidimos ir passar uns dias ao Algarve com os avós e a tia... e tu com apenas 3 meses! Se por um lado o meu coração de mãe dizia que ia ser bom porque ías mudar de ares, por outro lado estava aterrorizada por termos de fazer uma viagem tão grande... Não sabia como é que irias reagir!

Decidimos sair de madrugada, depois de beberes o biberão... Tínhamos a esperança que depois do leitinho ficasses a dormir e que assim permanecesses durante toda a viagem! E não é que nos correu bem... Tu adormeceste a seguir a teres bebido o leite e só acordaste já no Algarve. Foi uma viagem fantástica!

No regresso utilizamos a mesma estratégia, mas já não correu tão bem! Tu acordaste mais cedo e tivemos de parar na área de serviço de Alcácer para te dar de comer. Ficaste mal disposto, não paravas de chorar e de bolsar. Andámos contigo de um lado para o outro, sentámos-te, cantámos-te várias canções e nada parecia resultar até que ao fim de uma hora decidi pôr-te no meu peito. Acalmaste de imediato e poucos minutos depois estavas a dormir! Fiquei tão feliz por saber que o meu peito ainda era capaz de te acalmar!

Aproveitamos que tinhas adormecido para continuarmos a viagem!

Foi um sono de meia hora... Ainda não tínhamos chegado a casa quando voltaste a acordar e parecia que tinhas acordado indisposto. Choravas e eu sem poder tirar-te do ovo. Lá recomeçaram as cantorias... A pouco e pouco foste acalmando e até já sorrias! Terminámos a viagem com a história dos três porquinhos... Há quanto tempo já não ouvia nem contava a história dos três porquinhos... Tenho a certeza que me faltaram vários pormenores mas a essência estava lá e tu gostaste. Por certo que a próxima sairá melhor.

Isto fez-me querer acelerar a construção do teu cantinho da leitura e despertou, também, o desejo de te comprar livros de contos infantis... Quero muito que conheças todos os contos clássicos em que no final é sempre possível concluir à cerca da moral da história. Vai ser bom poder instruir-te valores que parecem estar em desuso através de contos infantis.

Bem sei que vou ter de me conformar com a ideia de que vais gostar de desenhos animados que te ensinam muito pouco e que incitam à violência, mas isso é só quando cresceres. Agora, e como ainda posso ser eu a escolher, vais viver no clássico mundo dos contos infantis!

Pequenas conquistas

(post de outubro.2017) É tão bom ver-te crescer! Realmente estás grande e pesado. Mas não é só na altura e no peso que se vê que estás a c...